4 de novembro de 2009
3 de novembro de 2009
Notícia
Morreu, na madrugada de sábado (31) para domingo (1), Claude Lévi-Strauss, um dos maiores pensadores do século XX. A informação só foi confirmada nesta terça (3) pela editora do autor e pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), segundo jornal Le Monde. Lévi-Strauss foi um importante antropólogo que estudou índios americanos. No Brasil, lecionou na Universidade de São Paulo (USP) entre 1935 e 1939 e pesquisou o comportamento de povos indígenas. O método que ele usava para pesquisar sobre a organização dessas tribos foi chamada de estruturalismo, "é a procura por harmonias inovadoras". De origem judaica, teve que se exilar nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.
Amigo de Jean Paul Sartre, era bem relacionado no meio acadêmio, mas foi apenas em 1955 que ganhou status entre os intelectuais franceses – e mundiais. Foi quando publicou Tristes Trópicos, livro memorialístico, sobre as experiências anteriores no Brasil, de cerca de 500 páginas escritas em apenas quatro meses. Pensando que sua carreira acadêmica estava próxima ao fim, resolveu escrever a obra com toda a liberdade, abrindo mão da linguagem técnica característica da Academia.
No livro, ele busca o que há de comum entre um intelectual francês e os povos índios, que perternciam a uma sociedade "primitiva", segundo os ideias da época. Lévi-Strauss não aceitava que a civilização ocidental fosse a única evoluída (o chamado "eurocentrismo"). Defendia, inclusive, que a mente do selvagem em nada se diferenciava da mente do homem "civilizado". Para ele, o ser humano é igual, independente das culturas e hábitos em que está imerso. As sociedades que não têm escrita, por exemplo, falam através de mitos, trajes, objetos artísticos, utensílios e hábitos. Isso tudo prova que nelas há uma organização sofisticada, e que, por isso, não podem ser chamadas de primitivas.
Em 2005, recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. "Fico emocionado, porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele – isso é algo que sempre deveríamos ter presente", disse na época.
Fonte: Época
Programação do II SIMPÓSIO DE PSICANÁLISE DE NITERÓI

09:00 ENTREGA DE MATERIAIS
09:40 – ABERTURA
Fernanda Pimentel – psicanalista, organizadora
Flávia Albuquerque – psicanalista, idealizadora e organizadora
09:50 – MESA I
TÍTULO A DEFINIR (Tema: história da sexualidade)
Maurício Lima –
TÍTULO A DEFINIR (Tema: história da sexualidade)
Isabella Leite – graduanda em Psicologia na UFF
11:00 – MESA II
TÍTULO A DEFINIR (Tema: introdução à sexualidade)
Flávia Albuquerque – psicanalista, pós-graduada em Teorias e Técnicas da Clínica Psicanalítica, foi membro da ELP-RJ
“Meu paletó enlaça o teu vestido…” articulações em torno do amor e sexualidade na música de Chico Buarque
Daisy Justus – Psicóloga, Psicanalista (foi membro do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro), escritora, Mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional – UFRJ, participante Escola Letra Freudiana, coordena grupos de estudos em torno da articulação Literatura e Psicanálise, autora do livro O Vestido Grená
12:10 – ALMOÇO
13:30 – MESA III
LINGUAGEM E GÊNERO: INTERFACE COM A TEORIA DA SEXUALIDADE INFANTIL (INFANTO-JUVENIL?) DE FREUD
Gertrud Friederich Frahm – Linguista e Psicanalista Universidade Federal do Paraná
HOMOSSEXUALIDADE E NARCISISMO
Simone Aziz – psicanalista, participante da Escola Letra Freudiana
14:40 – MESA IV
SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE
Fernanda Pimentel - psicóloga, psicanalista, pós-graduada em Psicanálise e Laço Social pela UFF
TÍTULO A DEFINIR (Tema: homossexualidade feminina)
Silvia Mangaravite psicanalista, membro-fundador da Escola Lacaniana de Psicanálise – RJ, membro-fundador do Espaço de Psicanálise de São Paulo
15:50 – COFFEE BREAK
16:30 – MESA V
A MASCARADA E O SEMBLANTE
Fernanda Samico Küpper psicanalista, professora da Psicologia da Personalidade da Universidade Severino Sombra (Vassouras – RJ)
O AMOR FEMININO E OS SEMBLANTES
Vivian Ligeiro – psicanalista e mestranda do programa de pós-graduação da UERJ
17:50 – ENCERRAMENTO