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30 de janeiro de 2012

IMPERDÍVEL: V Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental


Este ano fiquei particularmente feliz em saber a escolha do tema da nova edição do evento, que vai ser realizado em Fortaleza: DIETÉTICA, CORPO, PATOS. Assunto que trabalho em minha pesquisa e dissertação de mestrado.

Veja a convocatória do congresso:


"A Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF) convida todos os interessados para participarem do V Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XI Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental que será realizado no Ponta Mar Hotel, Fortaleza, Ceará, Brasil, de 6 a 9 de setembro de 2012.
Muito além dos chamados "transtornos alimentares", o tema geral do Congresso - Dietética corpo pathos - solicita apresentação de trabalhos que reflitam e comentem sobre a ética da oralidade, que muitos pensadores, filósofos, médicos, psicanalistas e escritores, consideram fundamental para a civilização.
De fato, desde o mito edênico, que representa a saída do humano em direção à sua própria humanidade, passando pelo canibalismo e pela antropofagia, a questão da ética da oralidade, entendida como os limites da liberdade sobre práticas orais, coloca o humano em relação direta com a civilização e a barbárie.
Atualmente, os chamados distúrbios da oralidade - anorexia, bulimia, obesidade, alcoolismo, drogadição, voracidade, cobiça, insaciabilidade, ambição desmesurada, fissura, sofreguidão, glutonice, avidez, devoração - estão de tal forma presentes em nossa civilização, que colocam em risco não só a existência pessoal, mas a da própria espécie humana e sua espaçonave.
Esses sintomas são claramente destrutivos e, por isso mesmo, merecem nosso esforço de pensamento buscando sua compreensão e sua resolução."


Estaremos lá!

Pós Lato Sensu na PUC Rio - PSICOLOGIA CLÍNICA


24 de janeiro de 2012

ANOREXIAS E BULIMIAS - SINTOMAS CONTEMPORÂNEOS



Depois de merecido descanso, retomaremos o Grupo de Estudos ANOREXIAS E BULIMIAS - SINTOMAS CONTEMPORÂNEOS, a partir do dia 31/01, próxima terça-feira.

Daremos continuidade à leitura da Conferência XXIV - O Estado Neurótico Comum (Freud, 1916-1917).

Aguardo os antigos e os novos participantes...
Até lá!

E em breve...
NOVA ATIVIDADE PARA FEVEREIRO:
GRUPO DE ESTUDO EM COPACABANA: ARTIGOS SOBRE TÉCNICA, de Freud.
Aguardem novas informações.


16 de janeiro de 2012

A Dangerous Method




Depois de mudar o ator - sai Waltz e entra Mortensen - e o título - inicialmente era The Talking Cure -, Cronenberg estréia A Dangerous Method em novembro nos EUA com o mesmo sucesso que fez em Veneza. 
Por aqui a película deve chegar ainda em janeiro. Enquanto isso... ficamos com o trailler...

As mentiras que os pais mais contam aos filhos

 

As 6 mentiras mais comuns que os pais contam

Fonte: Revista Crescer


Mentir para o seu filho pode parecer inofensivo, mas, dessa forma, a criança não aprende

Bruna Menegueço

ThinkStock

Você sabe que mentir é errado e se esforça para ensinar isso ao seu filho. Quando percebe que ele contou alguma mentira, conversa, ensina, explica e até perde o sono quando pensa onde pode ter errado. Mas, dias depois, durante um passeio ao shopping, seu filho pede um brinquedo novo. Você prontamente responde: "Eu não tenho dinheiro". Alguns minutos depois, entra na próxima loja e compra um perfume, por exemplo.

É fácil cair na tentação da mentira para evitar uma discussão ou que seu filho se frustre por um motivo banal. Mas esses são marcos importantes do desenvolvimento infantil. Uma mentira aqui, outra ali, e quando você percebe, ela já faz parte do repertório da criança, que passa a acreditar que aquilo é comum e pode ser feito. E aí, não adianta conversar, explicar, ensinar, se o exemplo - que é sempre uma das melhores lições – for diferente. Confira as 6 mentiras mais comuns que os pais contam ao seus filhos e, da próxima vez que pensar em contar uma “mentirinha” para evitar uma conversa com seu filho, respire fundo, fale a verdade e explique. Logo, você vai perceber que o esforço vale – muito – a pena.

Eu volto logo!
A cena é clássica. Você tem que sair para trabalhar e seu filho começa a chorar, agarra a sua perna, pede que fique. O coração fica despedaçado, é verdade. Para amenizar, ao menos, um pouquinho esse sofrimento, você diz: "Eu já volto, não vou demorar". Logo, seu filho vai perceber a verdade e pode não acreditar mais em você.

Não tenho dinheiro
Basta um passeio pelo shopping ou até mesmo pelo supermercado para começar a ouvir os pedidos. Pode ser brinquedos, jogos e até um doce daqueles bem coloridos. A resposta já está pronta: "Não tenho dinheiro". Alguns passos adiante e você entra em uma loja para comprar um presente para alguém. E o dinheiro, afinal, de onde brotou? Não vai demorar muito e a criança vai começar a argumentar. É melhor explicar que você não vai comprar aquele presente e que ele pode pedir de aniversário ou de Natal.

Estou prestando atenção
Enquanto seu filho imita um super-herói com direito a efeitos sonoros e desempenho cheio de energia, você aproveita para assistir alguns minutos de um programa de televisão. Quando ele nota que você não reparou em um movimento diferente, logo pergunta se está prestando atenção: "Estou vendo, filho". Aqui, a melhor saída é reservar a atenção exclusiva para a criança e evitar a resposta mentirosa.

Está fechado
Parque, sorveteria, loja de brinquedos, restaurante fast food, shopping... A lista dos estabelecimentos que você diz estarem "fechados" quando seu filho pede alguma coisa é enorme. Melhor aproveitar a chance e fazê-lo entender que não é a hora de brincar, comer, correr etc. Lembre-se que lidar com a frustração é, sim, importante para o desenvolvimento dele.

Que desenho lindo!
Nesse caso, o mais importante é elogiar a iniciativa de desenhar, aproveitar aquele momento. Ninguém espera que uma criança desenhe perfeitamente, mas se perceber que seu filho se esforçou pouco desta vez, você pode comparar com outros que ele já tenha feito e incentivá-lo a caprichar mais no próximo. Além disso, dizer "que legal" pode ser uma saída melhor.

A cegonha traz os bebês
Falar de sexo com seu filho é difícil mesmo. Quando bem pequeno, ele não precisa saber exatamente como os bebês nascem, mas evite usar a velha história da cegonha. Explique apenas que eles são frutos do amor do casal e ponto. Não precisa ir além da pergunta dele naquele momento. Aos poucos, ele vai entender a verdade.

Fonte: Ana Lúcia Gomes Castello, psicóloga do Hospital Infantil Sabará (SP)