.
.

25 de maio de 2009

Cinema e Filosofia


Hitchcock, Woody Allen, Polanski, Kurosawa, Fellini, Godard, Cronenberg... Confira a programação de A história da filosofia em 40 filmes que acontece de 16 de maio de 2009 a 28 de fevereiro de 2010, sábados às 10h30.
Depois da cada filme, uma palestra.
DICA: É legal chegar cedo e pegar uma senha... O evento tem ficado bem cheio e quem chega às 10 hs está ficando de fora!

Caixa Cultural RJ Cinema 2
Av. Almirante Barroso, 25 Centro, Rio de Janeiro
Tels.(21) 2544 4080 / 7666
www.caixacultural.com.br

Entrada franca!

1. o que é a filosofia?
16.05.09 - Rashomon | Akira Kurosawa
23.05.09 - Persona | Ingmar Bergman
30.05.09 - Stalker | Andrei Tarkovsky
06.06.09 - Blow-up | Michelangelo Antonioni

2. questões estéticas
13.06.09 - Morte em Veneza | Luchino Visconti
20.06.09 - Oito e meio | Federico Fellini
27.06.09 - Cidade dos sonhos | David Lynch
04.07.09 - Asas do desejo | Wim Wenders

3. mito e tragédia
11.07.09 - Medéia | Pier Paolo Pasolini
18.07.09 - Oldboy | Chan-wook Park
25.07.09 - Ladrões de bicicleta | Vittorio De Sica
01.08.09 - Crimes e pecados | Woody Allen

4. o existencialismo
08.08.09 - A doce vida | Federico Fellini
15.08.09 - Estranhos no paraíso | Jim Jarmusch
22.08.09 - Acossado | Jean-Luc Godard
29.08.09 - As coisas simples da vida | Edward Yang

5. o amor em fuga
05.09.09 - Aurora | F. W. Murnau
12.09.09 - A janela indiscreta | Alfred Hitchcock
19.09.09 - Todas as mulheres do mundo | Domingos de Oliveira
26.09.09 - O último metrô | François Truffaut

6. morte e finitude
03.10.09 - Nosferatu, o vampiro da noite | Werner Herzog
10.10.09 - Hiroshima meu amor | Alain Resnais
17.10.09 - Paris, Texas | Wim Wenders
24.10.09 - O sétimo selo | Ingmar Bergman

7. história e violência
31.10.09 - Ricardo III | Al Pacino
07.11.09 - Macbeth | Roman Polanski
14.11.09 - Dogville | Lars von Trier
21.11.09 - Marcas da violência | David Cronenberg

8. o fascismo hoje
28.11.09 - M, o vampiro de Düsseldorf | Frizt Lang
05.12.09 - Taxi Driver | Martin Scorsese
12.12.09 - Apocalypse now | Francis Ford Coppola
19.12.09 - Laranja mecânica | Stanley Kubrick

9. cinema e revolução
09.01.10 - O anjo exterminador | Luis Buñuel
16.01.10 - O encouraçado Potemkin | Sergei Eisenstein
23.01.10 - O homem sem passado | Aki Kaurismaki
30.01.10 - Nós que nos amávamos tanto | Ettora Scola

10. o cinema nacionale a interpretação do brasil
06.02.10 - São Bernardo | Leon Hirzsman
20.02.10 - Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha
27.02.10 - Brás Cubas | Julio Bressane
28.02.10 - Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade

O amor nosso de cada dia (Parte 3 de 3)

Assim, desde sua manifestação a partir de lalíngua, o sintoma, seja como semblante a sustentar no laço social, seja como letra que formula a modalidade de gozo, não deriva de nada anterior. Por estrutura, ele se define como a deriva em si que constitui a borda do real. O que por rigor implica que o sintoma seja, na concepção lacaniana, o mal-estar na cultura, e não a saída para ele como queria Freud.
Então, como situar a diferença entre a posição de Freud, que destaca a força constante da infelicidade na cultura, que deixa para a felicidade amorosa chances escassas e contingentes de encontro, e a posição de Lacan que situa por toda parte a oportunidade do sujeito encontrar a felicidade?
Se pensarmos, com Lacan, que todo encontro é lido segundo a lógica instaurada pelo encontro primordial com lalíngua, encontrar a felicidade dependerá da posição subjetiva diante da maldição do sexo. Temos nisso uma chave para pensar o que um sujeito pode ou não fazer com a repetição e o retorno do real: ele pode encontrar o mesmo para fazer igual ou diferente; viver o mesmo de novo ou viver o novo uma vez mais;subjetivar o imprevisto com as mesmas leis ou inventar variações novas para elas.
Assim, no instante de ver do encontro, o sujeito é, em tese, sempre feliz. Trata-se de um ponto zero que se abre a alternativas. É um instante de promessa. No tempo de compreender, que atenua a vibração da felicidade, o sujeito desdobra sua resposta sintomática desse encontro por meio do trabalho incansável do inconsciente. Como Freud comenta, trata-se do sintoma como trabalho de laço social e, afinal, é disso que se trata no cultivo dos jardins e dos semblantes.
Mas, quanto ao momento de concluir, nem sempre o sujeito é feliz. Vai depender das conseqüências que extrai do encontro com a inexistência da relação sexual e de como lida com a promessa que não se cumpre. Ou seja, de como faz amor e felicidade a partir de um discurso que não seja semblante alheio ao real.
Proponho tomar um exemplo bem simples. Digo simples porquereduz a amplitude das questões do sexo e do amor à satisfação do ato propriamente dito, aproximando, no que parece ser possível, a felicidade do instante e da cifra. Uma paródia que pretende ilustrar o que Lacan comenta em “Televisão”. Partimos da pergunta comum dos amantes após o sexo.
“Foi bom?”
1) “Não foi nada de bom! Que se dane!”
2) “Era para ser sublime, mas querem que eu me dane"!
3) “Foi danado de bom!”

Vemos que o sujeito poderia responder de três formas a partir do que se pode ouvir na palavra dano. Elas seriam versões das alternativas subjetivas que Lacan distingue na repetição do feliz acaso – bon heur – de lalíngua. Na primeira temos a tristeza covarde de se deixar abater pelo furo do encontro. Na segunda a excitação maníaca, com sua contra face melancólica, quando essa experiência se dá na precariedade do semblante na psicose. E na terceira o gaio saber quando, diante do encontro, não se espera mais do que um contorno para o sentido da vida, vivido, se possível, com a alegria da surpresa.
Quanto a isso, Lacan e Freud se encontram: trata-se da arte de viver. Ao que podemos acrescentar: com o amor nosso de cada dia.

Artigo de Heloisa Caldas, publicado na Opção Lacaniana

Confira a primeira e segunda parte do texto.
.

24 de maio de 2009

Colóquio Belas Abjeções: Arte, Psicanálise e Cultura Contemporâneas

O Museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP, com apoio do Instituto Cervantes São Paulo, reúne especialistas

ligados às artes visuais, literatura, filosofia, psicanálise e estética no Colóquio Belas Abjeções: Arte, Psicanálise e

Cultura Contemporâneas. Coordenado por João Frayse Pereira, professor do Instituto de Psicologia da USP, o encontro

debate o abjeto, as perversões e o corpo na contemporaneidade.

Dias 30 e 31 de maio de 2009

Instituto Cervantes São Paulo

Avenida Paulista, 2439 – Metrô Consolação

Programa

Sábado – 30 de maio

9 horas

Abertura: Lisbeth Rebollo Gonçalves (MAC/USP)

9h30 – 10h30

Conferência: Abjeção e horror na arte e na cultura contemporâneas

Annatereza Fabris (ECA/USP)

Coordenação: João Frayze-Pereira (IP/USP/SBP/SP)

11h00 às 12h30

Mesa 1: Formas da maldade: psiquismo e cultura

Luiz Meyer (SBP/SP) e Yudith Rosenbaum (FFLCH/USP)

Coordenação: João Frayze-Pereira (IP/USP/SBP/SP) e Claudia Fazzolari (ABCA/SP)

14h30 às 16 horas

Mesa 2: Perversões da intimidade: o eu como objeto

Camila Salles Gonçalves (Instituto Sedes Sapientiae/ Cetec) e Luciana Godoy (Sedes Sapientiae)

Coordenação: Ada Morgenstern (Instituto Sedes Sapientiae)

16h30 às 18 horas

Mesa 3: No limite da obscenidade: o corpo impossível

Eliane Robert de Moraes (PUC/SP) e Marion Minerbo (SBP/SP)

Coordenação: Magda Khoury (SBP/SP)

Domingo – 31 de maio

9h30 às 10h30

Mesa 4: Corpos estranhos: mutações da arte

Regina José Galindo (Guatemala), Pilar Albarracín (Espanha) e Laura Lima (Brasil)

Coordenação: Claudia Fazzolari (ABCA/SP)

11 às 12h30min

Mesa 5: Psicanálise e arte contemporâneas: criar é destruir?

Rogério Coelho de Sousa (SBP/SP) e Claudia Fazzolari (ABCA/SP)

Coordenação: João Frayze-Pereira (IP/USP/SBP/SP)

Inscrições e Informações

11 3091.3559 – ceema@usp.br

21 de maio de 2009

AS HOMOSSEXUALIDADES NA PSICANÁLISE

O Mestrado de Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da UERJ oferece, no dia 26 de junho de 2009 o Colóquio AS HOMOSSEXUALIDADES NA PSICANÁLISE" por ocasião dos 40 anos de Stonewall. O evento acontece na Veiga de Almeida da Tijuca, Rio de Janeiro e a entrada é franca!

Coordenação:

Antonio Quinet e Marco Antonio Coutinho Jorge

Stonewall, 28 de junho de 1969 é o marco histórico do início do movimento de emancipação e liberação dos homossexuais e do combate à homofobia, quando os clientes desse bar de Nova York reagiram vigorosamente à batida policial de praxe e inauguraram com esse ato o movimento gay que se alastraria por todo o mundo. Aos 40 anos de Stonewall encontramos, por um lado, transformações nos costumes e nas leis que apontam para uma maior liberdade de expressão da opção homossexual e, por outro lado, uma grande repressão manifesta em atos que vão da descriminalização das agressões até assassinatos contra homossexuais, assim como na revelação de que o maior índice de depressão e suicídio se encontra dentre as pessoas cuja escolha é por parceiros do mesmo sexo. Desde então, em todo o mundo, estudos dentro e fora das Universidades têm se dedicado ao tema de múltiplas maneiras: estudos sobre gênero, identidade, teoria queer, etc...



......................................................Stonewall, 1969.

Há 30 anos, Pink Floyd lança a música Another brick in the wall. A psicanálise também vai contra o muro (the wall) do racismo do discurso dominante, que tende a fazer todos andarem no mesmo passo, situando em reservas delimitadas – os guetos – aqueles que se opõem à marcha comum. Brequando o “ó” dessa situação, a psicanálise se opõe ao preconceito mortificador do sujeito que o reduz a um significante de exclusão.

We don’t need no education. We don’t need no thought control. A psicanálise se opõe à pedagogia do desejo, pois esta é uma falácia. Não se pode educar a pulsão sexual. Não se pode desviá-la para acomodá-la aos ideais da sociedade. A pulsão segue os caminhos traçados pelo inconsciente que é individual e singular. A pulsão não é louca, ela obedece a uma lógica determinada pelos avatares do Nome-do-pai, a lei simbólica a que todos estamos submetidos.

Ao responder a uma mãe preocupada com a homossexualidade do filho, Freud apontava, já em 1935, que esta não é nenhuma desvantagem, nem tampouco uma vantagem, “ela não é motivo de vergonha, não é uma degradação, não é um vício e não pode ser considerada uma doença”. Para a psicanálise, assim como a homossexualidade, o interesse exclusivo de um homem por uma mulher, e vice-versa, também merece esclarecimento e não tem nada de óbvio. A investigação
psicanalítica, diz Freud em seu premiado texto sobre Leonardo da Vinci, opõe-se à tentativa de separar os homossexuais dos outros seres humanos como um “grupo de índole singular”, pois “todos os seres humanos são capazes de fazer uma escolha de objeto homossexual e de fato a consumaram no inconsciente”. A psicanálise é, segundo Lacan, o avesso da “civilização”, a qual impõe ora a renúncia pulsional ora a exigência de um gozo vigiado e controlado.

Em que a psicanálise tem contribuído no debate com a sociedade sobre esse tema? Neste evento os psicanalistas retomam os conceitos de Freud e de Lacan para trazerem à luz para a sociedade o que a psicanálise tem a dizer sobre o assunto. E avaliam a literatura psicanalítica atual sobre o tema, cujas elaborações norteiam a posição de muitos analistas em sua prática clínica no manejo com um desejo que “não ousa (ou ousava) dizer seu nome”. Estaria o psicanalista acompanhando as transformações da sociedade que repercutem em sua clínica? Estaria ele apto a responder à subjetividade de sua época? E o movimento gay – estaria disposto a escutar o psicanalista?

Pretendemos fazer ver neste colóquio o quanto a presença maciça da psicanálise nos mais diversos âmbitos contribuíu, ao longo do século XX, para a radical transformação da cultura, com uma maior liberação dos costumes no que tange às sexualidades e, consequentemente, às homossexualidades.

Antonio Quinet e Marco Antonio Coutinho Jorge

Apoio:

Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro

Formações Clínicas do Campo Lacaniano – RJ

Fórum do Campo Lacaniano do Rio de janeiro (EPFCL)

PRÉ-PROGRAMA

26 de junho de 2009

09:30-10:30 Introdução ao tema

Presidente de mesa: Glória Sadala (UVA)

Antonio Quinet (UVA) e Marco Antonio Coutinho
Jorge (UERJ)

10:30-11:30 A despatologização da homossexualidade na Psiquiatria e na Cultura

Presidente de mesa: Ana Cristina Figueiredo (UFRJ)

Gilda Paoliello (Associação Mineira de Psiquiatria)

12:00-13:00 Bissexualidade e Sexuação

Presidente de mesa: Vera Pollo (UVA)

Sonia Alberti (UERJ) e Ana Costa (UERJ)

Intervalo para o Almoço

15:00-16:00 Perversão e homossexualidade masculina

Presidente de mesa: Nadiá Ferreira (UERJ)

Maria Helena Martinho (UVA) e Ana Maria Rudge (PUC)

16:00-17:00 Homossexualidade feminina

Presidente de mesa: Denise Maurano (UNIRIO)

Ana Vicentini (UFSCAR) e Maria Anita Carneiro
Ribeiro (UVA)

Coffee Break

17:30-18:30 A homofobia na literatura analítica e nas instituições de Psicanálise

Presidente de mesa: Betty Fuks (UVA)

Acyr Maya (UNIABEU) e Luciana Marques (UVA)

19:00 Encerramento

O amor nosso de cada dia (Parte 2 de 3)

Freud e Lacan fizeram declarações diversas quanto à felicidade. Freud sustenta no texto “O mal-estar na cultura” que a princípio intitularia “A infelicidade na cultura”, que a felicidade não existe ou, se existe, é uma satisfação repentina. Lacan, ao contrário, nos declara, em “Televisão”7, que a felicidade está por toda parte e o sujeito é feliz.
Quando encontramos em Lacan uma afirmação contrária a de Freud, sabemos que se trata menos de contradizer Freud do que tirar conseqüências com sua leitura. Qual será então o avanço que Lacan propõe às conjecturas de Freud em relação à felicidade? Penso que poderíamos situá-lo na concepção do sintoma em sua relação com o real. Pois ambos consideram o sintoma como uma saída para o mal-estar produzido pelo objeto. Contudo, a maneira como essa saída se estrutura difere para um e outro.
Para Freud a saída pelo sintoma deixa margem a pensar que o mal-estar precede o sujeito. Ele chega a comentar que a intenção de que o homem seja feliz não se acha incluída no plano da Criação. Conseqüentemente é impossível que a felicidade perdure. Ela se limita ao tempo rápido em que um contraste se estabelece produzindo prazer intenso. Vemos que Freud, a sua maneira, conecta a felicidade ao corte significante, o que, infelizmente, dura pouco. Ele não atribui, porém, a origem da infelicidade também ao significante.
Para Freud, as origens do mal-estar são atribuídas ao corpo que envelhece e decaí, às desgraças do mundo que nos assolam e aos relacionamentos com os outros. Sublinha que este último é o mais penoso e inevitável ainda que pareça gratuito. O que indica ser mais difícil reagir à infelicidade do dia-adia do que àquela que nos trazem os vendavais.
Conseqüentemente, nos ensina Freud, diante da presença tão forte e cotidiana da infelicidade, não é para surpreender que as pessoas se dediquem mais a evitar o sofrimento do que a esperar a boa hora. Ou seja, em relação ao sofrimento nos especializamos; quanto à felicidade somos sempre amadores.
Entre as maneiras pelas quais nos ‘especializamos’ para evitar o mal-estar, Freud cita derivativos poderosos e satisfações substitutivas. Os primeiros apontam ao sintoma, ilustrado pela recomendação de Voltaire para que cada um cuide do seu jardim; o segundo a sublimação pela satisfação substitutiva que a arte pode suprir.
Sabemos que nas concepções freudianas, tanto o recalque como a sublimação são secundários a algo anterior. Isso decorre, em parte, da forma como Freud trata a linguagem enfatizando sua impotência ao nomear o encontro original com a Coisa. Esse tratamento dá margem a pensar que o coração do traumático é extralingüístico. Nisso o sujeito freudiano não poderia deixar de ser infeliz. Para ele predomina o real anterior ao simbólico.
A perspectiva lacaniana difere, quanto a isso, porque considera como causa do recalque a própria linguagem, instaurando como mítico qualquer dado suposto na origem. Não há sujeito pré-lingüístico, assim como não há trauma extralingüístico. O sujeito lacaniano está no corte significante que configura uma borda simbólica e imaginária de fronteira com o real. O que não quer dizer que o trauma não proceda, justamente, do ponto em que a linguagem é uma furada,gíria cujo sentido se aproxima, em parte, do neologismolacaniano troumatismo.
Com Lacan, então, podemos ler as origens da infelicidade que Freud listou, como resultantes do furo: o real traçado por um significante fundador, que funda e se repete em série; e o real traçado pelo imprevisto – a chance de quebrar a série. O primeiro diz respeito ao sintoma que enlaça real, simbólico e imaginário no encontro original com o sexo. Embora consagrado pela rotina, nem por isso dá conta do mal-estar. No segundo, um acontecimento novo desarranja o enlace sintomático e força uma mudança na tradição do sintoma e seu respectivo mal-estar.

.......................................................Continua...

Leia a primeira parte do artigo.