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2 de junho de 2008

V Jornada de Direito e Psicanálise em Curitiba

As questões que relacionam o direito e a psicanálise parecem estar bem em pauta ultimamente. Só este mês, fiquei sabendo de dois ou três eventos com este tema, que, particularmente, acho muito interessante. Aí vai mais um...
O Núcleo de Direito e Psicanálise do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná promove, nos dias 4, 5, 6, 7 de junho, no auditório da FESP, em Curitiba, a V Jornada de Direito e Psicanálise, neste ano para discutir as interseções e interlocuções entre os dois campos a partir da obra “O Caçador de Pipas”, de Khaled Hosseini.
A Jornada, reúne especialistas na matéria e consolidam o Núcleo de Direito e Psicanálise do PPGD-UFPR como um dos mais importantes e prestigiados do país, com larga projeção internacional pela qualidade da investigação de ponta que vem desenvolvendo.
Dos profissionais confirmafdos destacam-se os professores Dirk Fabricius, catedrático de Direito Penal da Universidade de Frankfurt, Alemanha; Jorge Douglas Price, titular de Filosofia do Direito e Teoria do Estado na Universidade de Comahue, Argentina; Alicia Ruiz, magistrada do Tribunal Superior de Justiça de Buenos Aires e titular de Filosofia do Direito na Universidade de Buenos Aires UBA; Felipe Pereirinha, psicanalista, membro da Antena do Campo Freudiano de Lisboa e professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, Portugal; além de José Martinho, psicanalista, membro da Antena do Campo Freudiano de Lisboa e catedrático da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, Portugal.
Como ocorreu nos anos anteriores, no primeiro dia, 4/6/08, haverá o lançamento do livro referente às IV Jornadas, realizadas em 2007, o qual tem como título “Direito e Psicanálise Interseções a partir de “O Mercador de Veneza” de Willian Shakespeare”. Antes, porém, aproveitando-se o filme de Marc Forster (diretor suíço-alemão, famoso pelos filmes “A Última Ceia”, “Em Busca da Terra do Nunca” e “Mais Estranho que a Ficção”), far-se-á uma mostra, de modo a dar conhecimento da temática a quem, eventualmente, não tenha lido o livro. Filmado em grande parte na China ocidental, por cenários muito semelhantes ao do Afeganistão, tem diálogos da primeira fase (quando as personagens são crianças) em língua Dari, uma das principais dentre as faladas no país. Ameaçadas, quatro das crianças que protagonizaram o filme tiveram que fugir de Cabul, tudo em razão da cena de abuso sexual. Tal cena, por sinal, ligada à questão da etnia, levou o governo afegão a proibir que o filme fosse levado naquele país.
De qualquer sorte, o livro e sua temática dão a possibilidade de um encontro com a vida do tempo atual e os mais variados matizes de uma nova forma antes desconhecida do exercício do poder.
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Veja a matéria na íntegra aqui.
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Informações e inscrições:
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